quarta-feira, 31 de janeiro de 2018

Redenção: Ministério Público ratifica trabalho da Polícia Civil e denuncia sete envolvidos no crime da missionária

O Ministério Público denunciou sete pessoas no caso do duplo feminicídio, que abalou a cidade de Redenção. Os acusados vão a juri popular.   

Após analisar o inquérito policial feito pela Polícia Civil de Redenção, sobre o duplo homicídio ocorrido no dia 09 de dezembro de 2017,  na cidade de Redenção, onde a missionária e cabelereira,  Francisca Vaz de Souza, e a atendente Joanice Oliveira de Jesus, foram barbaramente assassinadas com requintes de crueldade, o Ministério Público Estadual, acatou  as provas  apresentadas pela Polícia Civil e denunciou sete pessoas por envolvimento no bárbaro crime. 
A promotora da Vara Criminal, Magdalena Tores Teixeira, pede que os envolvidos no crime que abalou a população de Redenção, sejam levados a júri popular pelo crime de homicídio.
Foram denunciados o genro da missionária Jean Altemir Rodrigues da Silva , Aline Vaz, Ricardo Pereira da Silva, Euzilene Alves de Almeida e Wesley Costa da Silva, marido de Euzilene, Edinelson da Silva Rosa Oliveira e Dourivan Souza Lima. Segundo o Ministério Público, Aline, Wesley, Euzirene e o missionário Ricardo Pereira, cometeram o crime de duplo  homicídio, enquanto que Jean Rodrigues, cometeu o duplo homicídio e o crime de ameaça.

O representante comercial Ednelson da Silva, foi arrolado no processo pelo crime de falso testemunho, enquanto que Dourivan Souza, vulgo ‘’Negão’’ foi acusado de cometer o crime de ameaça a testemunhas. Negão teria a mando da Jean, intimidado Wesley e Euzirene, a ficar calado após os dois terem participado do duplo feminicídio.  A decisão ocorreu dias depois do MP ter ouvido a pedido do delegado Antônio Miranda Neto, os acusados Ricardo Pereira e Euzilene Alves de Almeida. Diante da promotora Ricardo teria dito que cometeu os crimes sozinhos e que estaria possuído pelo demônio. Euzirene, alegou que havia confessado o crime por ter sofrido pressão psicológica dos delegados que investigavam o crime. Para o Ministério Público as provas apresentadas no inquérito policial pela Polícia Civil, são suficientes para pedir a condenação de todos os acusados no crime que ficou marcado como Crime macabro.   Atendendo o pedido da Polícia Civil,  o Ministério Público  solicitou ao diretor do Centro de Perecias Cientifica Renato Chaves a realização da simulação dos fatos. Na denúncia do MP,  Jean é apontado como aquele que tramou a morte da sogra, com o consentimento da esposa Aline Vaz. O motivo do crime seria o lucro financeiro com a venda da casa da missionaria.   Dinho Santos  

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