terça-feira, 8 de agosto de 2017

Juiz nega prorrogação de prisão temporária de polícias envolvidos no confronto da Fazenda Santa Lúcia

O juiz Jun Kubota, da Vara Criminal da Comarca de Redenção, indeferiu o pedido de manutenção da Prisão Preventiva dos polícias civis e militares acusados de envolvimento no confronto que vitimou 10 sem terras na fazenda Santa Lúcia, no município de Pau D’arco. O indeferimento ocorreu na tarde desta terça-feira (08).

Com a negação da continuidade da prisão temporária, os  policiais serão colocados em liberdade, logo assim que encerre o tempo da prisão temporária de 30 dias.
 O Ministério Público Estadual-MPE havia solicitada a prorrogação da temporária, alegando que  seria necessária a manutenção da  prisão dos acusados para o prosseguimento das investigações do MPE sobre o caso que teve uma repercussão nacional e internacional. Os acusados, Carlos Kened Gonçalves Souza – Coronel da PM; Rômulo Neves de Azevedo – Tenente da PM; Cristiano Fernando da Silva – Cabo da PM; Rodrigo Matias de Souza – Soldado da PM; Adivone Vitorino da Silva – 2º Sargento da PM; Jônatas Pereira e Silva – Soldado da PM; Neuily Sousa da Silva – Soldado da PM; Welinton da Silva Lira – Soldado da PM; Orlando Cunha de Sousa – 3º Sargento da PM; Ronaldo Silva Lima – Sargento da PM; Ricardo Moreira da Costa Dutra – Cabo da PM; Douglas Eduardo da Silva Luz – Escrivão de Polícia; e Euclides da Silva Lima Júnior – Investigador de Polícia, estão presos desde dos dias 10 de julho, em um presidio para policiais e agentes em Belém. Os policiais são acusados pelo Ministério Público Estadual de assassinarem 10 trabalhadores rurais na Fazenda Santa Lúcia, em Pau D’Arco, durante ação policial que cumpria 14 mandados de prisão. O caso ocorreu no dia 24 de maio.  Durante as investigações um delegado e um investigador   aderiram a delação premiada e foram colocadas no prpgrama de proteção a testemunha.

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