O trabalho dos 04 peritos federais de Brasília
e dois do Instituto de Pericias Cientifica Renato Chaves, de Belém, deve durar
até o próximo domingo (09). A simulação
está sendo acompanhada pelo delegado de Polícia Civil, Aurélio Paiva, que
preside o inquérito policial que será encaminhado para a Justiça Criminal. Um dos sobreviventes participou da reconstituição encapuzado.
De acordo com o delegado
federal Josiel Brito, que comanda a
operação, serão usadas 60 pessoas, que
atuarão como atores na simulação. Alunos do curso de Direito da Fesar, vão
acompanhar a simulação, alguns deles como atores. Segundo
o delegado Brito, é a maior reprodução de uma cena de crime já feita pela
Polícia Federal. A imprensa que acompanha a simulação, não tem acesso ao local
onde aconteceu o suposto confronto. Cinco testemunhas que sobreviveram durante
o confronto participam da simulação, como testemunhas. Durante todo o tempo as
testemunhas permaneceram em um local isolado da imprensa e dos policiais, com
os rostos cobertos não tiveram nenhum contato com a imprensa. Os cinco
sobreviventes estão inclusos no programa de proteção a testemunhas, por isso não
podem ser fotografados e nem os nomes revelados.
Ainda segundo o delegado
Brito, as cenas da simulação estão sendo filmadas por um Droner da Policia
Federal, que também vai utilizar computação gráfica, para facilitar o
entendimento dos jurados, juiz, promotores, que vão atuar no caso. ‘’A Polícia Federal está utilizando tecnologia de
ponta para reproduzir o que aconteceu naquele dia aqui nesse local, iremos
filmar e tentar reproduzir com riquezas de detalhes para que seja visualizado
por todos aqueles que tem a responsabilidade de fazer a justiça’’, disse o
delegado. O delegado disse também, que a simulação é importante para refazer passo a passo e individualizar as
condutas e atribuir a responsabilidade de cada um pelos atos que foram
praticados no local. O ponto chave da
simulação será na próxima sexta-feira, quando será a vez dos policiais que
participaram da operação fazer a reprodução dos fatos. Dinho Santos
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