O ministro da Pesca e Aquicultura Helder Barbalho defendeu, no município de Parauapebas, que a cidade se torne forte produtor de pescado como é no setor de minério. “Não quero convencer ninguém. Apenas estou mostrando uma oportunidade de negócio que movimenta mais de US$ 600 bilhões no mundo”, afirmou Helder, na abertura da 11ª Feira de Agronegócios de Parauapebas (FAP), realizada no último sábado.
Helder lembrou que a pasta tem construído um ambiente de negócio favorável para o desenvolvimento da atividade aquícola. Ele citou como exemplo a negociação com os Estados visando o licenciamento ambiental e a concessão de créditos a juros subsidiados como estão previstos no Plano Safra da Pesca e Aquicultura 2015/2016 (PSPA), que será lançado brevemente.
“Estarão disponíveis R$ 2 bilhões. Isso comprova o esforço que o Governo Federal vem fazendo para que o Brasil se torne um país do pescado”, ressaltou. O ministro alertou para os problemas econômicos que o mundo vem passando, principalmente no setor da mineração. “Vivemos em um mundo globalizado e isso impacta na economia da cidade, pois a China está diminuindo a importação de minérios e a aquicultura pode ser uma alternativa de desenvolvimento”, disse.
Estudo do Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA) PA mostra que Parauapebas tem potencial para produzir 80 mil toneladas de pescado por ano. Aliado a capacidade de lagos formado pelas usinas hidrelétricas, como o de Tucuruí (162.524 toneladas), poderia se fazer do Pará um dos maiores produtores de pescado do País.
Antes da abertura da FAP 2015, Helder participou da inauguração do laboratório de alevinagem Construforte. Com a meta de produzir e engordar 10 milhões de peixes por ano, a empresa está investindo na criação de espécies amazônicas, como tambaqui, pirarucu, pacu e de cruzamento entre as espécies.
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