O Programa “Amazônia Conectada”, que tem o objetivo de
criar uma infraestrutura de fibra ótica no interior do Amazonas e levar
conectividade em múltiplos gigabits à região, foi debatido em audiência pública
da Comissão de Integração Nacional, Desenvolvimento Regional e da Amazônia da
Câmara dos Deputados, na manhã da última quinta-feira (25).
A deputada Júlia Marinho (PSC-PA), presidente da comissão, responsável pela realização
do debate, destacou que neste ano será implantado um sistema de cabo subfluvial
com extensão de dez quilômetros no Rio Negro, em Manaus (AM), e a previsão é de
que, em 12 meses, o mesmo sistema seja implantado em um trecho de 220
quilômetros, entre Coari e Tefé.
De acordo com a parlamentar o
programa vai utilizar o leito dos rios para a instalação de cabos óticos e
prevê seis infovias subfluviais com cerca de sete mil quilômetros utilizando os
rios Negro, Solimões, Madeira e Amazonas. A expectativa é atender as
comunidades ribeirinhas, beneficiando sete milhões de pessoas. Júlia Marinho destacou
a importância do Programa “Amazônia Conectada” para interligar as pequenas
cidades da Amazônia ao restante do Brasil.
"Enquanto no centro-sul do
país as conexões em banda larga são cada vez mais presentes em velocidades
crescentes, que possibilitam a oferta de toda sorte de serviços digitais, as comunidades amazônicas se veem relegadas
ou à ausência completa de conexões de internet ou à oferta de serviços
caros", disse a parlamentar. Atualmente só dois municípios no Amazonas tem
internet por fibra ótica: a capital, Manaus, e Coari. O Programa Amazônia
Conectada tem o objetivo de criar uma infraestrutura de fibra ótica no interior
da região e levar internet de banda larga aos municípios.
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