O Estado do
Pará receberá da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), juntamente com
outros sete estados brasileiros, o reconhecimento de área totalmente livre de
febre aftosa, que confere a certificação internacional e será repassado ao
Brasil e ao Pará, por meio de representantes dos governos federal e estadual
durante a 82º assembleia geral da OIE. O evento acontece em Paris (França), de
28 a 30 de maio deste ano, ocasião que também serão celebrados os 90 anos do
Brasil como membro fundador da organização internacional.
Além do Pará, os estados de Alagoas, Pernambuco, Rio Grande do Norte,
Piauí, Ceará, Paraíba e Maranhão também serão contemplados com o reconhecimento
internacional de 100% livre de febre aftosa, fato que contribuirá
significativamente com a economia brasileira e a economia dos respectivos
estados a partir do setor pecuarista.
A busca pela mudança de status sanitário passou pela determinação de
investimentos tanto do governo do estado do Pará, como do governo federal em
torno das ações de defesa agropecuária e, de outro lado, pela conscientização
dos pecuaristas do Pará. Juntos, produtores e técnicos da defesa agropecuária
cumpriram as etapas exigidas pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento (Mapa). Dessa forma, os municípios que integram as áreas II e
III, Baixo Amazonas e Marajó tiveram suas propriedades reconhecidas como livre
de febre aftosa.
No Pará, apenas os 44
municípios do sul e sudeste, que fazem parte da área I possuem o reconhecimento
nacional e internacional como livres de febre aftosa, portanto, somente
propriedades rurais desses municípios podem comercializar nacionalmente e
exportar o gado para regiões que já possuem a certificação.
A certificação
nacional oficializada em cerimônia realizada no município de Paragominas contou
com a presença de representantes do Ministério da Agricultura, do governador
Simão Jatene, da equipe de governo do setor produtivo, de Sálvio Freire e Mario
Moreira, o atual e ex diretor da Adepará, respectivamente, e credenciou os
demais municípios paraenses que integram as regiões nordeste, Baixo Amazonas e
Marajó a buscar o reconhecimento internacional.
Segundo Mário Moreira, que esteve à frente da
Adepará desde 2011,S o reconhecimento internacional significa um avanço para a
pecuária paraense, uma vez que o Pará possui o 5º maior rebanho do país e
ocupa a 4ª posição em produção e exportação de carne. “Depois de muita
luta, muito esforço, é gratificante ter a certeza de que teremos um futuro
ainda mais promissor para o agronegócio e para a economia paraense”, declarou
Mário Moreira. Moreira, já confirmou presença no evento
da OIE, na França.