quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Cartório de Redenção celebra primeiro casamento homoafetivo

O Cartório do Único Ofício da Comarca Redenção realizou no dia 23 de setembro deste ano, o primeiro casamento de pessoas do mesmo sexo. Conforme informações do Cartório Civil, duas mulheres se uniram legalmente perante a justiça.
Trata-se de uma professora e uma defensora pública, cujos nomes não foram divulgados.  Ainda de acordo com informações da instituição, outros casamentos gays deverão ser realizados porque existem muitas pessoas que já convivem juntas na cidade e que devem oficializar a união homoafetiva.
    Em maio de 2013, o Nosso Jornal publicou uma matéria, que depois ganhou as páginas dos principais jornais do Brasil, sobre a polêmica do casamento.
    O juiz de paz do Cartório do Único Ofício de Redenção, José Gregório Bento, 75 anos, à época, pediu demissão do cargo após decisão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) que obriga os cartórios a realizarem casamento entre pessoas do mesmo sexo.
    Gregório alegou que "o casamento homoafetivo fere os princípios celestiais” e por isso pediu demissão. Há mais de 40 anos Gregório é pastor da Igreja Assembleia de Deus, e trabalhava como voluntário no Cartório Civil de Redenção, fazendo conciliações e celebrando casamentos.
    O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) aprovou, em maio de 2013, uma resolução que obriga todos os cartórios do país a celebrar casamentos entre pessoas do mesmo sexo.
    O reconhecimento do casamento gay no Brasil como entidade familiar, por analogia à união estável, foi declarado possível pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em 5 de maio de 2011. Assim são reconhecidos às uniões estáveis homoafetivas, todos os direitos conferidos às uniões estáveis entre um homem e uma mulher.

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