Uma ação, impetrada pelo advogado Ronilton Arnaldo dos Reis
contra o ex-prefeito Jorge Paulo da Silva, o JPC e contra os ex-presidentes da
Câmara Municipal de Redenção Elton Tomé e Joás Possidônio era para ter tido na
manhã da última terça-feira a instrução e julgamento, mas teve que ser adiada pelo
fato do ex-prefeito não ter sido notificado do processo.
O juiz César Dias
abriu prazo de 15 dias para os acusados apresentarem a defesa. A acusação
contra o ex-prefeito e ex-presidentes é de que eles teriam recolhido de
servidores a contribuição do IPMR e não repassados os valores para o Instituto
de Previdência Municipal o que na opinião do advogado configura improbidade
administrativa e Apropriação Indébita. JPC teria deixado de repassar ao IPMR
quase 6 milhões de reais durante seu mandato que foi de 2005 a 2008. Já Tomé
teria deixado de repassar pouco mais de 20 mil e Possidônio mais de cem mil
reais. O ex-prefeito está com boa parte de seus bens bloqueados dentre eles a
galeria onde funcionava um cinema, o prédio onde hoje funcionava o antigo Filé Brasil
e sua residência. O bloqueio foi pedido por que na época ele teria tentado
transferir para terceiros. Segundo Ronilton, a possibilidade de condenação do
ex-prefeito e dos vereadores e muito grande e caso ocorra eles podem, além de
ter que devolver os valores ao IMPR, ainda ficarem inelegíveis.
Nenhum comentário:
Postar um comentário