sexta-feira, 4 de abril de 2014

Investigador morto em Portel foi transladado para Belém

O corpo do investigador José Haroldo Pereira da Silva, morto dentro da delegacia de Portel, foi velado  em uma capela particular localizada no bairro do Guamá.
 O sepultamento aconteceu às 15 horas, da sexta-feira (04) em um cemitério na Rodovia BR-316. O policial foi morto a tiros pelos próprios detentos, quando trabalhava sozinho na Delegacia de Portel, no dia 31 de março.


Dezenas de colegas de trabalho e familiares foram  até a Capela, localizada em frente ao Cemitério Santa Isabel, para prestar a última homenagem a José Haroldo. De lá, eles acompanharam o  cortejo para o sepultamento no cemitério na Rodovia BR-316.
Em nota, o presidente do Sindpol e sua diretoria mobilizaram a categoria de policiais civis para prestar uma homenagem 'ao colega que morreu heroicamente, defendendo a camisa da nossa categoria e honrando com dignidade o exercício de sua profissão'.
Rubens Teixeira criticou o fato do policial estar sozinho na delegacia. 'Não podemos de maneira alguma deixar que se repita essa tragédia que foi anunciada reiteradas vezes por nós em 2013, inclusive através de ofícios, sobre a questão de policiais ficarem sozinhos cumprindo plantões no interior do estado com a custódia de presos, que não é nossa tarefa', declarou o presidente do Sindpol/Pa.
A família diz que não foi procurada pelo Ministério Público, OAB, políticos ou Direitos Humanos ao menos para uma palavra de conforto. 'É triste ver que se a situação fosse diferente, se meu irmão tivesse matado um bandido para se defender, todos estariam o crucificando. Aí aparece logo os Direitos Humanos', disse um familiar da vítima.
Caso - Pereira foi baleado de duas a três vezes na cabeça na madrugada da última segunda-feira (31), em Portel, ilha do Marajó, enquanto cumpria seu turno sozinho na delegacia do município. Ele foi vítima de um ataque dos próprios internos do local e permaneceu desmaiado no chão por cerca de seis horas.

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