Marabá
recebeu ontem (13) a visita do presidente da Famep (Federação das Associações
de Municípios do Estado do Pará), Helder Barbalho. Ele esteve na cidade para
visitar os desabrigados da cheia dos rios Tocantins e Itacaiúnas.
O nível
do Rio Tocantins atingiu a cota de 11,80 metros acima do nível normal, ruas de
diversos núcleos de Marabá estão sendo alcançados pela água. 503 famílias já
estão desabrigadas, o que dá uma média de mais de 1.500 pessoas. João Salame
Neto (PROS), prefeito de Marabá, decretou na noite da última sexta-feira (7)
Estado de Emergência no município.
Em
comitiva formada pelo prefeito João Salame, o secretário de saúde, Nagib
Mutran, a secretária de assistência social, Bia Salame, o secretário de obras,
Antônio Pádua e demais autoridades, Helder Barbalho visitou o abrigo na entrada
da Velha Marabá e navegou no rio Tocantins para avaliar o quanto a cheia tem
afetado a cidade.
Depois
de ver de perto a situação dos desabrigados, Barbalho disse que vai à Brasília
com a Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil, através do general
Adriano Pereira Júnior e da presidente Dilma Rousseff, atrás de recursos para
que a prefeitura possa dar um apoio maior às vitimas.
Perguntado
pela reportagem sobre a falta de segurança pública que tem preocupado os
marabaenses, principalmente desde a última sexta-feira, quando aumentou o
número de homicídios na cidade, Helder Barbalho detalhou a falta de
investimentos em segurança pública por parte do Estado. “É um descaso do
governo do Estado que não investe na proteção das famílias em todo o Pará. Em
Marabá a situação é preocupante porque o número de policiais é reduzido e é
visível que a polícia não tem como combater a criminalidade com eficiência”,
falou.
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